Foto: David Goldblatt
A exposição "Intersecções Intersectadas" contém pares de fotografias tiradas durante e depois do período segregacionista, nunca antes exibidas fora da África do Sul.
Oportunidade de conversa com Goldblatt
A exposição "Intersecções Intersectadas" contém pares de fotografias tiradas durante e depois do período segregacionista, nunca antes exibidas fora da África do Sul.
Oportunidade de conversa com Goldblatt
Este sábado vai ter lugar uma conversa com David Goldblatt e com o comissário da exposição, Ulrich Loock, pelas 17h00, na Biblioteca de Serralves. A exposição pode ser visitada até 12 de Outubro.
Parte do trabalho do fotógrafo sul-africano David Goldblatt vai poder ser visto a partir desta sexta-feira no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Fortemente influenciado pelo apartheid desde o início da sua carreira, que conta já com quase 50 anos, o fotógrafo é aclamado por alguns como um dos maiores profissionais da actualidade.
Em “Intersecções Intersectadas”, são exibidos pares de fotografias tiradas durante e após do apartheid. Para o comissário da exposição, Ulrich Loock, "o tempo que separa duas fotografias é sempre um tempo social e politicamente marcado". Das fotografias do período do apartheid existe apenas uma a cores. De resto, sempre trabalhou a preto e branco, excepto para uso profissional. Como explicou Goldblatt, esta quinta-feira numa sessão de apresentação da mostra, naquela época “não usava cor por ser imprópria para a situação sócio-política do país”. Em contraposição, todas as fotografias do pós-apartheid são a cores.
Ao longo da sua carreira fotografou segmentos distintos da sociedade do seu país, desde os africânderes aos negros do Soweto, passando pelos indianos de Fietas e os europeus de Boksburg.
A passagem para a cor constitui um momento importante na sua carreira. Quando fotografou uma mina de amianto azul na Austrália começou a descobrir as potencialidades da cor que poderia explorar na sua fotografia. Para além destas, podem-se encontrar em “Intersecções Intersectadas” algumas fotos de “In the time of AIDS” ("No tempo da SIDA", em português) e, também, 40 imagens de Joanesburgo tiradas em várias fases da carreira de Goldblatt.
Parte do trabalho do fotógrafo sul-africano David Goldblatt vai poder ser visto a partir desta sexta-feira no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Fortemente influenciado pelo apartheid desde o início da sua carreira, que conta já com quase 50 anos, o fotógrafo é aclamado por alguns como um dos maiores profissionais da actualidade.
Em “Intersecções Intersectadas”, são exibidos pares de fotografias tiradas durante e após do apartheid. Para o comissário da exposição, Ulrich Loock, "o tempo que separa duas fotografias é sempre um tempo social e politicamente marcado". Das fotografias do período do apartheid existe apenas uma a cores. De resto, sempre trabalhou a preto e branco, excepto para uso profissional. Como explicou Goldblatt, esta quinta-feira numa sessão de apresentação da mostra, naquela época “não usava cor por ser imprópria para a situação sócio-política do país”. Em contraposição, todas as fotografias do pós-apartheid são a cores.
Ao longo da sua carreira fotografou segmentos distintos da sociedade do seu país, desde os africânderes aos negros do Soweto, passando pelos indianos de Fietas e os europeus de Boksburg.
A passagem para a cor constitui um momento importante na sua carreira. Quando fotografou uma mina de amianto azul na Austrália começou a descobrir as potencialidades da cor que poderia explorar na sua fotografia. Para além destas, podem-se encontrar em “Intersecções Intersectadas” algumas fotos de “In the time of AIDS” ("No tempo da SIDA", em português) e, também, 40 imagens de Joanesburgo tiradas em várias fases da carreira de Goldblatt.
Fonte: JPN
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